sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Cadê minha identidade?
terça-feira, 23 de junho de 2009
Marley e Eu / Lara e nós
Não apenas pela Jenifer Aniston ou pelo Marley mesmo, o filme é fera por te faz parar para pensar. Quantas pessoas te mostram que realmente se importam com você?
Hoje eu tenho a Lara, e toda vez que chego em casa ela demonstra um carinho monstruoso. Ainda hoje mesmo sai de casa na hora do almoço e só voltei às 20hs, e quando o portão se abriu eu a vi toda assanhada, feliz porque eu havia voltado pra casa. Nem sempre ela fica doida quando me vê, mas hoje foi diferente. Girei a chave na porta e foi a força do pulo dela que a abriu. Foram as marcas das patas dela que sujaram minha camisa. Antes que qualquer um que estivesse em casa pudesse dizer: “OI”, a Lara me recebeu com um carinho e uma felicidade constrangedoras.
Eu sempre assistia aos filmes, ouvia de alguns amigos como é bom ter um cachorro fiel, que parece sentir o que você esta passando, se antecipa ao nosso pensamento. Quando eu era mais novo nós tínhamos o Garrincha, como a gente gostava dele. Mas ele tinha alma de gato, ele nem parecia cachorro, agia mais como um felino. Não latia para a visita, apenas a cheirava, e depois olhava-a de cima a baixo com um ar de superioridade que nunca mais vi noutro cachorro. Os carinhos nele eram apenas nas horas de bom humor. Banhos apenas quando ele deixava. Comida só na hora que ele bem entendesse.
Quando ele ficou doente, íamos toda tarde visitá-lo. Os seis anos em que morou com a gente serviram para que criássemos um amor muito forte pelo Garrincha. Já no final da internação, a doença o deixou num estado que ele sequer nos reconheceu. Sua morte levou um tempo para ser esquecida,e quem mais sofreu foi seu substituto, o Scoby. Era um bom cachorro, mas viveu às sombras do Garrincha. Nunca conseguiu a mesma devoção do amigo.
Depois do Scoby veio o Máximus, um pit-bull muito loko que depois de comer parte da bíblia da minha mãe teve de procurar outra casa. Depois veio o Zeus, um lindo fila brasileiro, que ficou pouco tempo, e morreu dentro do meu carro. Ficou internado por dias. Já cansado do insucesso dos médicos eu fui buscá-lo para tentar cuidar dele no carinho aqui de casa. Quando me viu no hospital ele vibrou, juntou suas últimas forças para parecer estar bem e sair logo dali. A médica ficou surpresa: “nossa, como ele se recuperou!”, mas no caminho para casa ele encontrou o caminho para o céu dos cachorros bondosos.
Depois dele ficamos um tempo nos recuperando dos traumas de ter um cachorro. Tempos depois a Danna chegou em casa com ares de salvadora. Veio como uma refugiada procurando abrigo, mas seu jeito extremamente elétrico e inquieto a fizeram experimentar apenas uma curta temporada em casa. Nos a doamos para uns amigos. É bom saber que ela fez bem a uma criança.
Enfim veio a Lara. Quando ela chegou eu estava viajando. A primeira coisa que perguntei foi por ela quando soltei as malas na sala. Ela estava muito tímida no quintal. Mal olhou para mim de tanta vergonha. Esse era o primeiro dia. Não me lembro como foram os outros. Só sei que hoje ela é o 4º elemento aqui de casa.
Talvez nunca outro cachorro, nem o Garrincha com seu ar de superioridade canina (ele era tão esnobe e arrogante que num reino dos cachorros ele seria um milionário excêntrico, nunca um político, já que não fazia questão de agradar nem nós que o alimentávamos), foi capaz de trazer tanta harmonia quanto a Lara.
É, às vezes uma simples história de um cachorro faz-nos pensar profundamente na vida.
Até aqui eu sigo feliz com a Lara. Na medida que ela nos ama, a gente se dedica mais ainda em prol do seu bem estar.
L.M, Doulos!
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Crise Emocional
Como sair de uma crise emocional
As vezes aprendo mais por meio da observação, que por meios científicos...
Os seres humanos mais equilibrados que já conheci, por um motivo, ou por outro, de amor a problemas financeiros já passaram por crises que quase beiraram ao desequilíbrio, analisando essas pessoas, além de uma auto investigação ao longo dos meus 26 anos, sistematizei uma forma básica para passar por alguns momentos de dor de forma um pouco mais saudável. Tendo compartilhado esta minha opinião com vários amigos e amigas, resolvi registrar e divulgar neste blogue os pilares que sustentam esta dica.
Por vezes me sinto meio preguiçoso, logo para me manter ético e conseguir transpor situações que demandam maior preocupação, estabeleço regrinhas simples e tento cumpri-las, e foi o que aconteceu com as dicas que passo a descrever agora.
Acredito que para enfrentar fatos chocantes ao nosso emocional temos que percorrer três passos: sinceridade consigo; sinceridade com os outros; equilíbrio espiritual.
Parece simples, mas não é. Assumir para si mesmo que não está bem, enfrentar de frente limitações, fazer ouvidos moucos ao seu ego, ao seu orgulho, adentrar as profundezas da sua garagem interior, aquela, empoeirada e mofada, desorganizada e suja onde estão guardados os seus segredos, pensamentos ruins, infernos, tudo aquilo que você não gostaria de contar para ninguém, realmente não é um exercício fácil, mas quando se enfrenta crises, é necessário admitir a verdade: 'não estou bem', este é o primeiro passo. Ufa!
Racionalmente então, olhando no espelho, você está consciente, sou um ser humano normal, tenho limitações e assim provo minha humanidade, por isso passo por problemas como todos. O diferente é que assumi isso. O segundo passo é, efetivamente pedir ajuda, sinceridade para com os outros, amigos, família, aqueles que você tem certeza que te amam, aqueles que estarão do seu lado, te cercando de amor e carinho. Certamente, na companhia dessas pessoas, tudo ficará mais fácil.
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Homenagem a um quase desconhecido
Mesmo com traços delicados e olhos claros, ainda não era bonito, seu olhar, os dentes para frente e a atrofia em um de seus braços e em uma de suas pernas, que já denunciavam alguma deficiência motora. Lembro que quando éramos crianças, ou pré-adolescentes, algo me foi explicado neste sentido, acho que era paralisia cerebral, não que isso o atrapalhasse, não mesmo...
Bom, chegamos ao fim deste texto, mas não ao último capitulo desta história de sucesso. Há um mês o vi acompanhado de uma jovem entrando na academia onde freqüento, simpático, mancava levemente, imperceptíveis dificuldades não o impediam de realizar os exercícios, terminado, sorriu aos amigos, fechou a cara aos desconhecidos, se despediu da recepcionista e foi embora... você ia comentar de algum problema seu? Qual era mesmo? Esqueceu? Tudo bem, hoje eu também esqueci de alguns...
Pael
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Caos na segurança pública de Mato Grosso do Sul, o Estado do Pantanal
Qual governador faria propaganda de compra de viaturas e falaria que está priorizando a segurança pública da população em época de operação tartaruga dos policiais e assalto a casa do prefeito da Capital? Você acredita que isso é pouco provável? Isso acontece em Mato Grosso do Sul. O prefeito de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Nelson Trad Filho teve sua casa invadida, sofreu violência e teve objetos roubados. A intenção de escrever um texto sobre a segurança pública do Estado surgiu na semana passada, pois a filha de uma amiga de minha família desapareceu durante alguns dias, mobilizamos pessoas e veículos de comunicação, só não conseguimos mobilizar a polícia, pois o argumenta era que “apenas começariam a investigar na segunda-feira” depois do acontecido, a menina sumiu na quinta-feira, fomos à polícia no sábado, relatamos os detalhes e os investigadores afirmaram que as providencias seriam tomadas no próximo dia útil. A intenção era com este texto fazer um convite aos bandidos, cometam crimes no final de semana, pois a polícia apenas vai começar a investigar na segunda, porém, não posso ser irresponsável com os meliantes, pois os crimes podem ser evitados, daí não confiro êxito em suas ações, ainda mais com as freqüentes propagandas publicitárias em televisão de nosso governador afirmando que “segurança para o próximo é prioridade”, além de exibir os investimentos em veículos... Logo, para me confortar no intento de convidar os bandidos para um arrastão, a casa do prefeito da Capital é assaltado, o mesmo é agredido e jóias são levadas, ou seja, nem na residência da principal autoridade do executivo municipal existe segurança. Mas ainda não me sentia absolutamente tranqüilo para agendar as operações da bandidagem, pois confio em grande parte dos valorosos homens e mulheres, trabalhadores com a função de nos emprestar atenção no que tange a segurança. Quando fico sabendo que, por dificuldade de diálogo com o Governador, a polícia de Mato Grosso do Sul está em operação tartaruga, ou seja, está trabalhando de forma morosa, portanto, agora sim, ninguém me segura para convocar uma onda de insegurança no Estado para os finais de semana, sem distinção de raça, credo e principalmente posição social, pois os criminosos apenas terão que se preocupar com algum tipo de ação policial, lá por segunda-feira, com a operação tartaruga, acredito que até terça estará tudo tranquilo. |
Começando, uma nuance de educação...
Para começar a postar eu pensei em escrever sobre algo marcante, ou então algo polêmico, mas acho melhor escrever sobre uma situação corriqueira que me intrigou hoje. Escrever sobre algo normal e começar a postar como se já fizesse isso neste espaço há muito tempo, pois foi desta forma que nossa amizade começou.
Parecia que nós três nos conhecíamos há muitos anos. Não foi um momento marcante. Começou simples, aparentemente normal, sem um grande cisma originador de continentes. Foi apenas como um raiar do sol. Tão normal e comum que a gente nem se dá conta da dádiva que é mais um dia em nossa vida.
Como um dia que nasceu sem que percebêssemos, assim foi o inicio da “confraria do tripé”.
E o assunto que trato é no mínimo intrigante. Vamos a ele.
Toda vez que ando no centro da cidade (estou em Campo Grande-MS/Brasil), tenho vivo na memória uma cena aterrorizante: um homem, cego, sendo atropelado por um motorista descuidado, que o arremessou a metros e o jogou inconscientes e sangrando no chão. Aquilo foi chocante e triste.
Hoje novamente isso quase aconteceu.
Mas antes, quero contar que ontem assistindo a uma reportagem na TV descobri que no Principado de Mônaco, não existem semáforos para pedestres, pois eles sempre têm preferência no trânsito. A simples menção de atravessar a rua é suficiente para o motorista brecar seu veículo e dar passagem. Um exemplar gesto de gentileza e educação.
Há alguns meses estive em Brasília-DF/Brasil com o Pael, e lá é parecido com Mônaco. Os pedestres precisam apenas gesticular com uma das mãos (assim como fazemos sinal para o ônibus parar no ponto) para que o motorista pare. Isso onde não existe sinal de trânsito. Um belo começo de educação. Não é em qualquer lugar, mas já existe em muitos lugares da cidade, e também em outras cidades (vi isso em Florianópolis também).
Mas, e Campo Grande, ah Campo Grande. Além de termos um dos piores asfaltos do país, em nada nosso motorista é educado, gentil, cortez ou prudente.
Hoje eu estava parado com meu carro num semáforo na mesma rua onde vi o homem cego ser atropelado, apenas alguns quarteirões abaixo deste acontecido, quando um sujeito começar a atravessar a via no exato momento em que o sinal ficava verde para os carros. Foi buzina pra todo lado, motoqueiro desviando dele, carro parando em cima, motorista xingando e o cidadão alheio a tudo isso terminou tranquilamente seu curto, porém perigoso, trajeto.
É fato que somos um Estado (Mato Grosso do Sul) agropecuário, mas isso não limita nossa possibilidade de educação. Ainda hoje vi dois acidentes de carro no centro da cidade. E quase sempre eles são evitáveis, frutos de falhas humanas (displicência, imperícia ou imprudência). Confesso que já fui um campo-grandense típico no trânsito. Corria, furava sinal, jogava papel pela janela, fechava motoqueiros e não me desculpava, a preferência sempre era minha, depois do pedestre.
Todavia, um pouco de conselhos e aprendizado me deixaram um cidadão um tanto quanto mais educado.
A começar no trânsito, todos podíamos ser um pouco mais educados. Afinal de contas: educação nunca fez mal a ninguém!
Doulos, L.M
A Verdade sobre os Impostos e sobre Você
Por um Estado cada vez maior
De tempos em tempos as federações das industrias, empresários e ricos brasileiros utilizam os meios de comunicação para convencer as camadas mais populares da população a se posicionarem contrárias ao pagamento de impostos, e pior, por vezes conseguem, já presenciei pessoas sem nenhuma movimentação bancária fazerem discursos inflamados contra a saudosa CPMF, Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, ou seja, cidadãos que apenas iriam se beneficiar com os R$ 400 bilhões a serviço de investimentos em saúde pública, além de fornecer um poderoso instrumento para investigações de sonegações fiscais.