Celebrando a amizade e o dom que Deus nos deu!

Bem Vindo

terça-feira, 23 de junho de 2009

Marley e Eu / Lara e nós

Não apenas pela Jenifer Aniston ou pelo Marley mesmo, o filme é fera por te faz parar para pensar. Quantas pessoas te mostram que realmente se importam com você?

Hoje eu tenho a Lara, e toda vez que chego em casa ela demonstra um carinho monstruoso. Ainda hoje mesmo sai de casa na hora do almoço e só voltei às 20hs, e quando o portão se abriu eu a vi toda assanhada, feliz porque eu havia voltado pra casa. Nem sempre ela fica doida quando me vê, mas hoje foi diferente. Girei a chave na porta e foi a força do pulo dela que a abriu. Foram as marcas das patas dela que sujaram minha camisa. Antes que qualquer um que estivesse em casa pudesse dizer: “OI”, a Lara me recebeu com um carinho e uma felicidade constrangedoras.

Eu sempre assistia aos filmes, ouvia de alguns amigos como é bom ter um cachorro fiel, que parece sentir o que você esta passando, se antecipa ao nosso pensamento. Quando eu era mais novo nós tínhamos o Garrincha, como a gente gostava dele. Mas ele tinha alma de gato, ele nem parecia cachorro, agia mais como um felino. Não latia para a visita, apenas a cheirava, e depois olhava-a de cima a baixo com um ar de superioridade que nunca mais vi noutro cachorro. Os carinhos nele eram apenas nas horas de bom humor. Banhos apenas quando ele deixava. Comida só na hora que ele bem entendesse.

Quando ele ficou doente, íamos toda tarde visitá-lo. Os seis anos em que morou com a gente serviram para que criássemos um amor muito forte pelo Garrincha. Já no final da internação, a doença o deixou num estado que ele sequer nos reconheceu. Sua morte levou um tempo para ser esquecida,e quem mais sofreu foi seu substituto, o Scoby. Era um bom cachorro, mas viveu às sombras do Garrincha. Nunca conseguiu a mesma devoção do amigo.

Depois do Scoby veio o Máximus, um pit-bull muito loko que depois de comer parte da bíblia da minha mãe teve de procurar outra casa. Depois veio o Zeus, um lindo fila brasileiro, que ficou pouco tempo, e morreu dentro do meu carro. Ficou internado por dias. Já cansado do insucesso dos médicos eu fui buscá-lo para tentar cuidar dele no carinho aqui de casa. Quando me viu no hospital ele vibrou, juntou suas últimas forças para parecer estar bem e sair logo dali. A médica ficou surpresa: “nossa, como ele se recuperou!”, mas no caminho para casa ele encontrou o caminho para o céu dos cachorros bondosos.

Depois dele ficamos um tempo nos recuperando dos traumas de ter um cachorro. Tempos depois a Danna chegou em casa com ares de salvadora. Veio como uma refugiada procurando abrigo, mas seu jeito extremamente elétrico e inquieto a fizeram experimentar apenas uma curta temporada em casa. Nos a doamos para uns amigos. É bom saber que ela fez bem a uma criança.

Enfim veio a Lara. Quando ela chegou eu estava viajando. A primeira coisa que perguntei foi por ela quando soltei as malas na sala. Ela estava muito tímida no quintal. Mal olhou para mim de tanta vergonha. Esse era o primeiro dia. Não me lembro como foram os outros. Só sei que hoje ela é o 4º elemento aqui de casa.

Talvez nunca outro cachorro, nem o Garrincha com seu ar de superioridade canina (ele era tão esnobe e arrogante que num reino dos cachorros ele seria um milionário excêntrico, nunca um político, já que não fazia questão de agradar nem nós que o alimentávamos), foi capaz de trazer tanta harmonia quanto a Lara.

É, às vezes uma simples história de um cachorro faz-nos pensar profundamente na vida.

Até aqui eu sigo feliz com a Lara. Na medida que ela nos ama, a gente se dedica mais ainda em prol do seu bem estar.

L.M, Doulos!

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Crise Emocional

Como sair de uma crise emocional

As vezes aprendo mais por meio da observação, que por meios científicos...

Os seres humanos mais equilibrados que já conheci, por um motivo, ou por outro, de amor a problemas financeiros já passaram por crises que quase beiraram ao desequilíbrio, analisando essas pessoas, além de uma auto investigação ao longo dos meus 26 anos, sistematizei uma forma básica para passar por alguns momentos de dor de forma um pouco mais saudável. Tendo compartilhado esta minha opinião com vários amigos e amigas, resolvi registrar e divulgar neste blogue os pilares que sustentam esta dica.

Por vezes me sinto meio preguiçoso, logo para me manter ético e conseguir transpor situações que demandam maior preocupação, estabeleço regrinhas simples e tento cumpri-las, e foi o que aconteceu com as dicas que passo a descrever agora.

Acredito que para enfrentar fatos chocantes ao nosso emocional temos que percorrer três passos: sinceridade consigo; sinceridade com os outros; equilíbrio espiritual.

Parece simples, mas não é. Assumir para si mesmo que não está bem, enfrentar de frente limitações, fazer ouvidos moucos ao seu ego, ao seu orgulho, adentrar as profundezas da sua garagem interior, aquela, empoeirada e mofada, desorganizada e suja onde estão guardados os seus segredos, pensamentos ruins, infernos, tudo aquilo que você não gostaria de contar para ninguém, realmente não é um exercício fácil, mas quando se enfrenta crises, é necessário admitir a verdade: 'não estou bem', este é o primeiro passo. Ufa!

Racionalmente então, olhando no espelho, você está consciente, sou um ser humano normal, tenho limitações e assim provo minha humanidade, por isso passo por problemas como todos. O diferente é que assumi isso. O segundo passo é, efetivamente pedir ajuda, sinceridade para com os outros, amigos, família, aqueles que você tem certeza que te amam, aqueles que estarão do seu lado, te cercando de amor e carinho. Certamente, na companhia dessas pessoas, tudo ficará mais fácil.

O terceiro e último passo (lembrando que depois deste o próximo é a total superação da crise emocional), é o equilíbrio espiritual, por muitas vezes baseamos nossa auto estima no equilíbrio financeiro, profissional, mas às vezes a conjuntura política faz com que passemos por dificuldades, mesmo assim continuamos equilibrados emocionalmente e psicologicamente, mas pode acontecer algo que abale esta estrutura. Quando tudo isso acontece, temos a impressão de que não há mais em que se apoiar, aí está o engano, seja por qual forma você organiza a sua fé, por meio de religiões ou não, todos temos um lado místico, o equilíbrio espiritual, que nos mantém leves.

Para manter tal equilíbrio é fundamental um contato com a nossa divindade sobrenatural, para a maioria dos possíveis leitores deste texto seria um diálogo com Deus, uma intensa e continua, durante todo o dia, conversa com Deus, buscando dentro de si um encontro com a espiritualidade e com a leveza da existência.

Acredito firmemente que com essas singelas dicas posso colaborar com alguém em estado de dor, a passar por alguma dificuldade de maneira mais segura e bem apoiada, até a próxima.

Pael